CRIANÇAS

O desenvolvimento visual acontece com maior intensidade até os 3 anos e se completa por volta dos 7. Assim, é muito importante que a criança vá periodicamente ao oftalmologista.

Os problemas mais comuns de visão na infância são o aparecimento de vícios de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, além da ambliopia e do estrabismo.

A hipermetropia é um dos problemas oculares mais encontrados em crianças e adultos, levando a criança a se queixar de dor de cabeça ou desconforto para ler de perto, assistir à TV ou jogar vídeo-game.
O astigmatismo, é uma deformação da curvatura da córnea do olho humano, que faz com que a pessoa não veja de forma nítida. Crianças que apresentem astigmatismo podem sentir dores de cabeça e fadiga ocular, pois “forçam” os olhos para melhor enxergar.

A miopia é caracterizada pela dificuldade de enxergar longe. Como a criança não enxerga bem de longe, passa a preferir atividades como a leitura e evita a prática de esportes ou atividades que solicitem visão à distância.
O estrabismo deve ser tratado assim que diagnosticado. O tratamento visa prevenir a ambliopia e restaurar a binocularidade (fusão de duas imagens em uma única e tridimensional). O tratamento exige a oclusão do olho ´saudável´ a fim de estimular o olho mais ´fraco´ e deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico do problema na criança, preferencialmente, até os 7 anos.

Na escola, é de extrema importância que os professores fiquem de olho para perceber que a criança não tem problemas para enxergar. Algumas atitudes muito comuns da miopia ou astigmatismo, por exemplo, são: se aproximar muito para ver algo, levantar do lugar na sala de aula e ir próximo à lousa para enxergar, perder o interesse por coisas que goste muito ou girar a cabeça.

O estrabismo é facilmente reconhecido, já que o olhar da pessoa fica desviado pelo desalinhamento dos eixos visuais. Até os 6 meses de idade, às vezes acontecem alguns estrabismos oscilantes, esses são considerados normais. Porém, um estrabismo constante, que está sempre ali, deve ser tratado.

Em casa, os pais podem observar também se há algum problema com a visão da criança, prestando atenção a alguns fatos: aquelas que caem repetidamente, possivelmente não têm visão em profundidade ou apresentam dificuldades em enxergar detalhes pequenos.
Existem também problemas na visão que acontecem em apenas algumas épocas no ano. A primavera e inverno, por exemplo, são períodos do ano muito secos e isso pode deixar o olho sensível.

As alergias têm sintomas muito claros. Os olhos ficam vermelhos, inchados, com secreção e coçam. Para melhorá-las, é necessário manter os ambientes sempre limpos, colocar peças de roupa no sol, evitar excesso de tecidos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia e deixar os olhos sempre hidratados com colírio. Já as conjuntivites deixam os olhos vermelhos, lacrimejando, com coceira e para preveni-las, é preciso ficar de olho na higiene pessoal e lavar muito bem as mãos.

IDADE X DIREÇÃO

Como não existe uma idade fixa para deixar de dirigir, é de extrema importância fazer regularmente os exames de Aptidão Física e Mental.

Enxergar bem é essencial para quem quer dirigir, pois ajuda a manter a segurança do motorista e de todos os utilizadores das vias públicas.

O exame de vista deve ser feito periodicamente, para identificar se existem problemas que precisam ser corrigidos.

Listamos alguns a seguir:

  1. Catarata

A catarata é um problema comum após os 65 anos, diminui a capacidade de enxergar corretamente, aumentando o risco de acidentes, mesmo que exista em apenas um dos olhos.

  1. Glaucoma

O glaucoma provoca a perda de fibras retinianas periféricas, fazendo com que o campo visual fique bastante diminuído. Com isso, aumenta a dificuldade de enxergar objetos que se encontram ao redor do carro, como ciclistas, pedestres ou outros carros.

  1. Presbiopia

Também conhecida como vista cansada, é frequente após os anos e pode afetar a capacidade de enxergar o que está perto, dificultando a leitura de instruções no painel do carro ou até de alguns sinais de trânsito.

  1. Degeneração macular

A degeneração da retina é mais comum após os 50 anos e, quando acontece, provoca uma gradual perda de visão que pode se manifestar como o surgimento de uma mancha na região central do campo de visão e distorção da imagem observada.

  1. Retinopatia diabética

A retinopatia é uma das principais complicações de pessoas com diabetes que não fazem o tratamento indicado pelo médico. Causa a perda rápida da visão e pode, até causar cegueira, se não for tratada. Dessa forma, dependendo do grau da retinopatia, a doença pode impedir definitivamente a pessoa de conduzir.

Consulte sempre um oftalmologista e faça os exames periodicamente.

Erros de refração

Você já ouviu falar em erros de refração?

A refração é decorrente do feixe de luz de um ambiente externo que atravessa o globo ocular e forma a visão da retina. Quando esses feixes são desviados e não chegam de forma correta na retina, ocorre a falta de nitidez da visão, chamado erro de refração. Os mais comuns, são:
Miopia – Enxerga de perto, mas não de longe.

Hipermetropia – Possui o olho menor do que o normal, dificultando a focalização na retina do cristalino dos objetos próximos ao olho.
Astigmatismo – Córnea com diferentes curvaturas ou irregularidades,formam a imagem em planos diferentes.
Presbiopia – Também conhecida como “vista cansada”, se torna mais comum após os 40 anos, criando dificuldade de enxergar de longe e de perto.

Então lembre-se, é sempre importante manter suas consultas com o oftalmologista em dia, para que ele possa realizar acompanhamento e passar o tratamento correto para você!

Dia da nacional da saúde

Dia 5 de agosto é comemorado o dia nacional da saúde. Você sabe o porquê?
A data em particular foi escolhida para homenagear o nascimento de Oswaldo Gonçalves Cruz, cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro.

Nascido em 5 de agosto de 1872 em São Luís de Paratinga, São Paulo, viveu na cidade até 1877, quando se mudou para o Rio de Janeiro.

Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, aos 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Interessado por microbiologia, montou um laboratório em 1896, finalizou a especializou em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris.

Ao retornar ao Brasil, se deparou com a epidemia de peste bubônica, assim, se juntou ao combate à doença. Fabricado em 1900 o soro antipestoso instalado na antiga Fazenda de Manguinhos, hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Nomeado diretor geral de saúde pública (equivalente ao cargo atual de ministro da saúde), utilizou o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, se dedicou a diversas campanhas de saneamento e em poucos meses, a peste bubônica diminuiu drasticamente com o extermínio de ratos e pulgas que eram os transmissores da doença.

Combateu a febre amarela e enfrentou diversos problemas, pois grande parte da população e dos médicos acreditavam que a doença se transmitia através do contato com roupas, suor ou sangue dos infectados. Contudo, Oswaldo Cruz defendia que o transmissor seria um mosquito. Suspendeu as desinfecções, que eram utilizadas para o combate da doença, e introduziu medidas sanitárias de eliminação de focos de mosquitos em casas e ruas.
Sua atitude provocou uma grande revolta na população.

Foi em 1904 que enfrentou seu maior obstáculo como sanitarista, com o grande surto de varíola, o médico tentou assegurar a vacinação em massa da população. Realizada pela brigada sanitária, os profissionais entravam nas casas da população e vacinavam todos os residentes. O acontecimento ficou conhecido como a Revolta da Vacina.

A população foi incentivada pelos meios de comunicação a criticarem e tomarem providências, causando revolta e movimentos populares contra a medida. Em decorrência desse fato, ficou claro que a vacinação em massa necessitaria de uma nova estratégia para ser realizada.

Em 1907, sua influência no mundo científico internacional era inquestionável, recebeu a medalha de ouro no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim pelo trabalho de saneamento realizado no Rio de Janeiro. Também reestruturou os órgãos de saúde e higiene do país e reformou o Código Sanitário.

Deixou a Diretoria Geral da Saúde Pública em 1909, se dedicando apenas ao Instituto Manguinhos, agora rebatizado com seu nome. Erradicou a febre amarela no Pará, realizou a campanha de saneamento da Amazônia, permitiu a finalização das obras da estrada de ferro Madeira-Mamoré, onde houveram diversas mortes de operários em decorrência da malária e também lançou importantes expedições científicas que permitiram a ocupação no interior do Brasil.

Em 1913, foi designado para a Academia Brasileira de Letras e em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Agora eleito prefeito da cidade, traçou um grande plano de urbanização. Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.

OS PRINCIPAIS TIPOS DE LENTE DE CONTATO

É muito comum que ouçamos novidades ligadas as lentes de contato. Isso porque o mercado de lentes trabalha com tecnologias avançadas e que estão em evolução constante. Portanto, se você utiliza essas lentes, é bom estar sempre atento aos modelos, adequações e novidades.

Para te auxiliar a ter um maior conhecimento sobre o assunto, separamos uma lista com os materiais mais comuns na fabricação e nos principais tipos de lente de contato.

DIFERENTES MATERIAIS

As lentes mais comuns no mercado geralmente são rígidas ou gelatinosas.

A fabricação das lentes rígidas é feita com materiais não flexíveis, as tornando rígidas como sugere o nome. Já as lentes gelatinosas são fabricadas com componentes mais maleáveis. As lentes gelatinosas costumam ser mais confortáveis, além de também aderirem com facilidade o formato da superfície ocular. Porém, dependendo da necessidade do paciente, torna-se indispensável o uso de lentes rígidas, principalmente se o mesmo tiver ceratocone (doença que afeta o formato e a espessura da córnea, saiba mais sobre clicando no link abaixo).

SAIBA MAIS SOBRE O CERATOCONE

Além dos diferentes materiais utilizados na fabricação, as lentes também podem possuir diferentes funções.

LENTES RÍGIDAS

Essas lentes são utilizadas pra os graus mais elevados. Atualmente, também são utilizadas as de gás permeável, que auxiliam os olhos a terem uma maior passagem de oxigênio. Elas são mais confortáveis que as feitas antigamente, porém, as gelatinosas ainda permanecem como as mais confortáveis.

São fabricadas através de uma mistura de plástico e silicone, que dão maior durabilidade e resistência a bactérias. Essas lentes são indicadas principalmente para pacientes que possuem doenças específicas, como o ceratocone, porém, podem ser utilizadas por qualquer pessoa que possua problemas refrativos.

LENTES GELATINOSAS

Como dito acima, as lentes gelatinosas costumam ser mais confortáveis, isso porque são feitas com uma maior quantidade de água. Possuem um formato maior e uma espessura menor, fazendo com que se adaptem com mais facilidade ao formato do olho. Elas também costumam ser mais permeáveis ao oxigênio por possuírem silicone e hidro gel em sua composição.

As lentes gelatinosas podem ser utilizadas por pacientes que possuem miopia, hipermetropia, presbiopia e até mesmo astigmatismo. Porém, se o grau do paciente for elevado, é necessário verificar com um oftalmologista se há a necessidade de que as mesmas sejam substituídas por lentes rígidas.

LENTES TÓRICAS

Essas lentes possuem curvaturas em vários ângulos, fazendo com que sejam indicadas para correção de pacientes com astigmatismo (doença que faz com que a visão fique embaçada tanto de longe, quanto de perto), miopia (má visão de longe) e hipermetropia (má visão de perto).

Podem ser encontradas no formato rígido e no gelatinoso.

LENTES MULTIFOCAIS

Oferecem mais foco a distância sem que haja a necessidade da utilização de óculos. São comumente indicadas para pacientes com idade maior que 40 anos que possuem presbiopia. São encontradas tanto na forma gelatinosa, quanto na rígida.

LENTES TERAPÊUTICAS

Utilizadas quando o paciente passa por algum procedimento ocular, como por exemplo, alguma cirurgia refracional. Necessitam de supervisão médica e dispensam a necessidade de serem retiradas antes de dormir. Costumam ser gelatinosas.

LENTES ESTÉTICAS

Essas lentes podem ser coloridas ou modelar a córnea para dar a impressão de um olhar mais brilhante e profundo. As coloridas são comumente usadas para fins estéticos ou corretivos. As cores possuem diversos subtons que se adequam a cor original dos olhos, fazendo com que tenham uma aparência mais natural. As lentes estéticas são encontradas apenas na forma gelatinosa.

Antes de começar a utilizar qualquer tipo de lente de contato, consulte um médico oftalmologista

AS LENTES DE CONTATO DIÁRIAS E AS SUAS VANTAGENS

As lentes de contato diárias estão se tornando mais populares com o passar do tempo e isso ocorre, porque em sua maioria, os pacientes costumam preferir essa opção de lentes corretivas aos óculos. As razões para tal escolha são diversas, podendo ser: O fato de os óculos oferecerem um menor campo de visão, ou até mesmo pelo fato de as lentes dos óculos embaçarem, por exemplo, quando estamos cozinhando ou tomando um chá ou café quente.

Em contramão, as lentes de contato oferecem conforto e amplitude visual por estarem localizadas na córnea, permitindo que foquemos todo o campo visualmente nítido, além de não embaçarem.

Quando apontamos diretamente para as lentes de contato diárias, podemos apontar as seguintes vantagens;

– As lentes são totalmente confiáveis, pois são produtos sanitários que passam por todos os tipos de controles regulatórios que a legislação sanitária exige para garantir aos utilizadores um uso seguro das mesmas.

– As lentes diárias oferecem uma higiene melhor e não exigem uma manutenção que causa desgaste devido ao uso contínuo da mesma lente por longos dias ou semanas. Após um dia de uso, basta descartar e então inserir uma nova e o paciente se verá livre de germes sem que haja a necessidade de limpeza.

– As lentes de contato diárias são mais práticas. Com elas você pode utilizar óculos de sol e desfrutar de uma excelente visão em um dia de calor. Caso sinta algum incômodo causado pela lente ou veja que a mesma está suja, basta descartá-la e inserir uma nova.

– Essas lentes possuem disponibilidade para tratar vários problemas de refração, possuindo grande variedade de graduações.

– As lentes oferecem maior liberdade de movimento, sem que haja o risco de quedas e avarias.

Se interessou pelas lentes de contato diárias? Então marque uma consulta conosco e iremos descobrir a mais adequada para a sua visão.

COMO UTILIZAR A MÁSCARA DE PROTEÇÃO SEM EMBAÇAR OS ÓCULOS

Com a pandemia do covid-19, todos tivemos que nos adequar a essa nova realidade e as mudanças impostas por ela. Uma dessas mudanças está na mascará que além de essencial para aumentar a nossa proteção quando precisamos sair de casa, também se tornou um acessório obrigatório em muitos locais.

Porém, aqueles que utilizam óculos de grau se viram com grande dificuldade de se adaptarem a máscara de proteção. Isso ocorre porque com a respiração, o ar quente expelido pelo nariz ultrapassa a máscara e encontra o vidro frio das lentes dos óculos e então as embaça.

Para evitar esse desconforto, listamos algumas dicas que irão evitar esse embaçamento;

DICAS COM A MÁSCARA:

– Coloque um lenço de papel ou de pano retangular na parte superior da máscara. Assim o lenço irá absorver as gotículas vindas da respiração antes que as mesmas encontrem as lentes dos óculos.

– Deixe o clip nasal adequado ao formato do seu nariz. Algumas máscaras possuem um pequeno fio em sua parte superior que permitem que você molde a máscara de forma que ela se encaixe perfeitamente em seu rosto. Isso irá diminuir a passagem, fazendo com que o ar não seja levado para cima.

– Puxe a máscara de forma que cubra a maior parte possível do nariz, o mais alto possível e deixe que seus óculos descansem em cima da máscara. Dependendo do formato da armação e das lentes dos seus óculos, isso irá impedir que elas embacem.

– Aperte os elásticos e estique a máscara para que ela fique mais justa e perto da pele. Isso também irá impedir a passagem de ar.

DICA COM OS ÓCULOS:

– Lave os óculos com água e sabão neutro e os deixe secar de maneira natural. Os resíduos de sabão que permanecem nas lentes impedem a condensação de ar.

É necessário ressaltar a importância de que seja feita uma higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% antes do manuseio da máscara e dos óculos. Com esse ato de prevenção diminuímos os riscos de contaminação nos acessórios.

Doenças oculares mais comuns no inverno

O inverno começou no último dia 20 e com ele vem o clima seco, baixa umidade do ar e as famosas doenças de inverno. É natural que nos lembremos de gripes e resfriados, que são doenças comuns nessa estação, porém, nessa época os olhos comumente são afetados com alergias oculares, síndrome do olho seco e conjuntivite e por isso é importante que fiquemos alerta.

Em nosso último conteúdo, demos dicas de como cuidar dos olhos nessa estação, hoje vamos destacar algumas informações sobre essas doenças para que você possa cuidar ainda mais de si mesmo e de sua família;

SÍNDROME DO OLHO SECO

A síndrome do olho seco é uma doença crônica que está diretamente relacionada à exposição de algumas condições do meio ambiente, como fumaça, poluição, poeira, ar seco, baixa umidade do ar e a permanência extensa em locais fechados. É caracterizada pela diminuição de lágrima ou por deficiência na produção de determinados componentes.

Dentre os seus sintomas, estão: Coceira, vermelhidão, ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, visão embaçada e sensibilidade à luz.

Após o diagnóstico, o tratamento poderá ser a base de ingestão de antioxidantes, utilização de lubrificantes e higiene ocular.

CONJUNTIVITE

Com o clima frio, é natural que as pessoas fiquem mais tempo em ambientes fechados o que facilita com que a conjuntivite ocorra com maior incidência nessa época. A conjuntivite é uma inflamação na conjuntiva (a parte branca dos olhos) e se manifesta de três formas, sendo elas: Alérgicas, bacterianas e virais.

A conjuntivite alérgica ocorre graças a uma exposição a uma substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos e não é contagiosa. Na maioria dos casos, ocorre nos dois olhos e não deixa sequelas. Dentre os sintomas, estão: Coceira, pálpebras inchadas, vermelhidão e lacrimejamento.

A conjuntivite viral é transmitida através de um vírus e é altamente contagiosa. Costuma ter início em apenas um olho e após alguns dias, afeta o outro. Costuma infectar indivíduos com imunidade baixa e tem como sintomas: Coceira, lacrimejamento intenso e sensação de areia no olho. O seu tratamento irá depender do diagnóstico do oftalmologista, mas pode ser feito com colírios e soro fisiológico.

A conjuntivite bacteriana é causada por bactérias. Não costuma ser comum como a viral, porém, pode ser mais perigosa, pois, caso não receba o tratamento adequado, a infecção pode evoluir para a córnea, e, nessas situações, poderão surgir sintomas como a piora da dor e a dificuldade aumentada de enxergar. O tratamento da conjuntivite bacteriana consiste em pingar um colírio antibiótico, receitado pelo oftalmologista, várias vezes ao dia por cerca de 7 a 10 dias. Dentre os seus sintomas estão: Vermelhidão, presença de secreção espessa e amarelada, produção excessiva de lágrimas, coceira, hipersensibilidade a luz e sensação de areia no fundo dos olhos.

ALERGIAS OCULARES

Alergias oculares podem atingir os olhos ou as estruturas próximas a eles, como as pálpebras. Essa doença é uma resposta do organismo diante de um alérgeno. Na maioria dos casos são causadas por poeira, ácaros e fumaça. Dentre os sintomas estão coceira, ardência, lacrimejamento, vermelhidão, fotofobia e irritação.

Alergias oculares podem atingir qualquer pessoa, porém, pessoas que possuem rinite alérgica, asma ou alergias de pele costumam ter uma probabilidade maior.

O tratamento é feito com o afastamento do causador da reação. Após isso, é essencial que um oftalmologista seja procurado para que a resposta do organismo diante da alergia seja combatida com mais eficiência.

Quer conhecer medidas preventivas para não ter os olhos acometidos pelas doenças de inverno? Acesse o nosso último conteúdo através do link: Como cuidar dos olhos no inverno

Para diagnósticos de patologias comuns do inverno, marque uma consulta conosco. Estamos atendendo com intervalos de consultas para que não ocorram aglomerações e com padrões reforçados de higiene.

Como cuidar dos olhos no inverno

O inverno está para começar e com ele vem um clima mais seco e as baixas de temperaturas que pedem com que tomemos cuidado com a nossa saúde no geral e os nossos olhos não são exceção. Nessa época, ficamos mais vulneráveis a doenças como conjuntivite, síndrome do olho seco e diversos tipos de crises relacionados a algumas alergias.

Para que você possa aproveitar o melhor da estação mais fria do ano cuidando da sua saúde ocular, trouxemos as seguintes dicas;

UTILIZE ÓCULOS DE SOL

Mesmo que o céu esteja nublado, fazendo com que o sol não dê as caras na maior parte do dia, o uso de óculos de sol com proteção contra os raios UVA e UVB é essencial. Isso porque os efeitos dos raios solares nos olhos são cumulativos, sendo assim, problemas oculares podem ser causados mesmo que fiquemos expostos ao sol apenas em pequenos períodos diários.

Por isso, mesmo nos dias nublados e de chuva, a utilização de óculos de sol é essencial.

Quando for adquirir os seus óculos de sol, certifique-se de escolher e comprar uma marca idônea com qualidade garantida em uma ótica de confiança. Óculos de sol que não possuem a proteção UVA e UVB, ao invés de auxiliarem a proteção dos olhos, podem vir a aumentar os riscos de lesão ocular.

REFORCE OS CUIDADOS COM A LIMPEZA

Quando estamos em um ambiente arejado e limpo, os riscos de problemas nos olhos diminuem, porém, cuidar da limpeza do ambiente, por mais que seja um passo importante, não é o único que deve ser seguido. É indicado que cobertores e roupas de lã que ficam guardados por longos períodos sejam lavados antes do uso e expostos ao sol.

Caso possua animais domésticos, é indicado que eles não fiquem muito tempo nos ambientes internos, pois os pelos de cães e gatos em sofás, tapetes e até na cama, podem por consequência causar conjuntivite alérgica, desencadeando irritação e coceira. Partículas de poeira no ar também são consideradas agentes irritantes aos nossos olhos, por isso é indicado que ao invés de espanadores, sejam utilizados panos úmidos para limpar a casa.

FAÇA USO DE LÁGRIMAS ARTIFICIAIS PARA HIDRATAR OS OLHOS

No inverno, o clima seco, assim como o vento, fumaça e o aumento de poluição podem vir a causar irritação nos olhos, coceira e lacrimejamento, além do olho seco.

Para que os desconfortos causados por esses sintomas sejam diminuídos, é indicado que seja feita uma visita ao oftalmologista para que o mesmo avalie se o caso do paciente pede o uso de lágrimas artificias que possuem como função, lubrificar os olhos, trazendo alívio imediato.

Aplicando essas dicas de cuidados, os seus olhos estarão mais protegidos e cuidados durante o clima frio. Para oferecer mais cuidado a sua saúde ocular, marque uma consulta com oftalmologista.

Práticas diárias para cuidar a saúde dos olhos

É comum que a partir dos quarenta anos os nossos olhos comecem a dar sinais de comprometimento graças a idade. Nessa fase da vida é comum que as pessoas comecem a apresentar dificuldade de focalizar objetos próximos e com isso, tendem a esticar os braços quando vão fazer alguma leitura. Esse fenômeno se chama presbiopia e atinge a maior parte das pessoas com o passar do tempo.

A nossa visão se modifica ao decorrer dos anos e isso é incontestável, porém, com algumas atitudes simples, os problemas causados pela idade podem ser amenizados. Para te auxiliar nessa missão, te trouxemos 5 dicas de atitudes diárias para cuidar da saúde dos olhos.

1 – CUIDE DA SUA SAÚDE

Quando tomamos cuidado com a nossa saúde num todo, temos uma melhora na qualidade de vida e na visão. Doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, podem afetar a nossa saúde ocular consideravelmente. Por isso, manter essas doenças controladas é fundamental.

Pratique exercícios, procure ter uma dieta balanceada, evite o estresse e a ansiedade.

2 – MANTENHA OS OLHOS PROTEGIDOS

Utilize óculos de sol, mesmo nos dias frios e nublados. Os óculos escuros filtram os raios UVA e UVB que são prejudicais para a retina, além de prevenirem contra queimaduras e envelhecimento ocular.

3 – NÃO COCE OS OLHOS

O hábito de coçar os olhos é prejudicial para todos em qualquer fase da vida e se torna mais nocivo com o avanço da idade.  Ao coçarmos os olhos, podemos afetar diferentes estruturas oculares, como retina, conjuntiva e córnea, oferecendo um grande risco para o desenvolvimento do ceratocone.

4 – DURMA BEM

Quando temos uma rotina de sono regrada, melhoramos a qualidade da nossa visão. Busque ter ao menos oito horas de sono por dia. Quando adormecemos, oferecemos ao nosso globo ocular uma boa lubrificação, diminuímos a exposição da vista e evitamos o surgimento da Síndrome do Olho Seco, problema que costuma acometer pessoas da terceira idade.

5 – FAÇA CONSULTAS OFTALMOLÓGICAS

Não deixe para visitar o oftalmologista apenas quando notar alguma avaria na visão. É fundamental para a saúde ocular que sejam feitas visitas periódicas ao oftalmologista pelo menos uma vez por ano. Quando seguimos essa recomendação, é maior a possibilidade de que caso algum problema surja, que o mesmo seja diagnosticado e tratado precocemente, aumentando as chances de cura do paciente