O que é Ceratocone?

Esse problema oftalmológico atinge na maioria dos casos a população jovem e exige tratamento adequado.

O ceratocone é uma alteração anormal no formato da córnea. Diferente da maioria das doenças que podem atingir os olhos, o ceratocone em grande parte dos seus casos costuma surgir na infância, adolescência ou no início da vida adulta. O ceratocone é uma doença hereditária que chega a afetar 2% dos jovens nessas fases da vida. O ceratocone é degenerativo, atinge a córnea e provoca a sua deformação, fazendo com que a visão se torne irregular, embaçada.

Essa condição pode atingir a visão nos dois olhos, mas de maneiras diferentes. Além de ser progressivo, então caso não seja tratado em seu início, pode oferecer riscos de trazer complicações maiores, como deterioração da vista ao ponto do paciente enxergar tudo embaçado, mesmo usando óculos.

Ceratocone

CAUSAS
A córnea funciona como uma espécie de “lente natural” com um formato similar a calota de um automóvel. O ceratocone faz com que essa córnea fique pontuda com um formato similar ao de um cone. Com essa alteração ficamos com a entrada de luz distorcida, o que faz com que tenhamos uma confusão de imagens, borrões.

Ainda existem muitas dúvidas e estudos sendo feitos pra que saibamos ao certo porque isso ocorre, o que sabemos é que 1% a 5% da população tem defeitos em um gene que podem vir a causar o ceratocone. Isso não quer dizer que todas essas pessoas terão ceratocone, até porque o seu surgimento depende também de estímulos externos, como o ato de apertar os olhos ou os coçar frequentemente.
Esses hábitos precisam ser evitados, pois além de ajudarem o ceratocone a surgir, causam ferimentos e outras disfunções nos olhos.

SINTOMAS
– Dor de cabeça
– Visão borrada e distorcida.
– Visão dupla ou percepção de várias imagens.
– Halos em torno das luzes.
– Sensibilidade excessiva à luz
– Coceira

O ceratocone possui tratamentos diferenciados para cada estágio, por isso é muito importante tratá-lo no início para que o caso não se agrave. Ao suspeitar desses e de outros sintomas, não deixe de visitar o médico oftalmologista para adquirir diagnósticos e tratamentos adequados.

A importância de acompanhar o desenvolvimento da visão na infância.

Cuidar e acompanhar o desenvolvimento da visão da criança é tão importante quanto cuidar e acompanhar o desenvolvimento dos seus outros sentidos. Na maioria dos casos, os responsáveis costumam levar suas crianças para a primeira consulta oftalmológica depois de notarem algum sintoma peculiar nos olhos ou após a criança apresentar alguma dificuldade na visão em sala de aula.

O que não é de conhecimento da maioria é que o primeiro exame de visão (conhecido popularmente como o teste do olhinho) precisa ser feito quando a criança ainda está na maternidade.

O procedimento do teste, além de indolor é rápido e deve ser realizado nas primeiras 48 horas de vida do bebê por um pediatra ou oftalmologista. A partir deste teste é possível avaliar possíveis sinais e indícios de catarata, glaucoma, dentre outras doenças e então dar início ao tratamento precoce para que nenhuma das condições venha a se agravar.

O teste do olhinho é muito importante, porém, não pode e nem deve ser a única forma de prevenção ao cuidarmos da visão das crianças. Para que a visão se desenvolva de maneira adequada, o mais indicado é que a criança tenha acompanhamento periódico do médico oftalmologista. Com o acompanhamento o médico poderá detectar qualquer diferença ou dificuldade na visão do paciente e com isso poderá oferecer o tratamento adequado para qualquer tipo de doença ou condição que afete a visão.

Caso sua criança ainda não tenha feito nenhum exame oftalmológico após o teste do olhinho, pergunte a mesma sobre como anda sua visão e se sente alguma dificuldade para enxergar. Independente da resposta, marque uma consulta periódica e busque acompanhar a visão de seu filho hoje pra que ele enxergue bem amanhã.

Conjuntivite: O que é e seus diferentes tipos

A conjuntivite é uma inflamação na membrana externa do globo ocular (a parte branca dos olhos) e também afeta o interior das pálpebras. Dentre os sintomas temos a coceira nos olhos, secreção (amarelada ou clara), vermelhidão e sensação de areia no olho afetado. A conjuntivite pode atacar os dois olhos e pode durar por um período de sete a quinze dias na maioria dos casos.

Mas quais os tipos de conjuntivite?

• Conjuntivite infecciosa
Dentre os tipos de conjuntivite, este é o mais comum. A conjuntivite infecciosa é contagiosa, logo pode ser transmitida a outras pessoas pelo contato com o local ou até mesmo pelo ar. Pode vir a ocorrer em apenas um ou nos dois olhos. A conjuntivite infecciosa costuma ter diferentes tipos:

– Conjuntivite infecciosa viral
A conjuntivite viral é um dos tipos que mais costuma afetar as pessoas e é transmitida por um vírus chamado adenovírus. Esse tipo de conjuntivite não é transmitido pelo ar e sim pelo contato direto com secreções oculares ou até mesmo através de tosses e espirros do paciente infectado.

– Conjuntivite infecciosa bacteriana
Esse tipo de conjuntivite não costuma ser tão comum, porém pode ser perigosa. A conjuntivite bacteriana é transmitida através do contato direto com a bactéria como o próprio nome sugere. Sendo assim, o paciente pode adquirir ao encostar nos olhos ou em algum outro local contaminado.

• Conjuntivite fúngica
Esse é o tipo mais raro de conjuntivite. Ela é causada quando um paciente machuca os olhos com madeira. A conjuntivite fúngica é a mais difícil de tratar e além disso, pode causar complicações na visão.

• Conjuntivite alérgica
Esta categoria é ocorre por decorrência de alergias, causadas na maioria das vezes por pólen e ácaro. Não é contagiosa e tem como sintomas apenas a vermelhidão e a coceira ocular. A conjuntivite alérgica tem quatro formas diferentes, sendo elas a sazonal, ceratoconjuntivite atópica, conjuntivite primaveril e conjuntivite papilar gigante.

• Conjuntivite tóxica
Esse tipo é causado quando algum produto químico entra em contato direto com o olho. A conjuntivite tóxica é uma das mais raras, porém, também é uma das mais perigosas. Caso o paciente não receba tratamento adequado, poderá obter complicações graves na visão.

Todos os tipos de conjuntivite costumam ter sintomas muito parecidos, logo só é possível para o paciente poder diferenciá-los se o mesmo souber qual foi a forma de contágio. Por isso é muito importante procurar um médico oftalmologista o mais depressa possível para indicação de tratamento específico e adequado evitando possibilidades de complicações.

Existem muitas formas de amenizar os desconfortos causados pelos diferentes tipos de conjuntivite, como compressas geladas, por exemplo. Porém, existem tratamentos específicos para cada um dos tipos dependendo do agente causador. O mais indicado ao perceber algum sintoma é procurar imediatamente um médico oftalmologista para obter o diagnóstico e receber a indicação do tratamento com o medicamento mais adequado com a dosagem correta.

Uma conjuntivite que não recebe o tratamento devido pode vir a trazer outras complicações para a vista como a ceratite e úlcera de córnea.

Em caso de dúvidas, exames e consultas, entre em contato conosco.

Descolamento de retina

A retina é o tecido mais nobre do olho. Seu tecido fino e delgado apresenta células fotorreceptoras e terminações nervosas. Transformam em impulsos elétricos as imagens que entram no olho e que através do nervo óptico são levadas ao cérebro para serem decodificadas.
Quando esse tecido sai do seu leito (que fica aderida na parede posterior do olho), acontece o descolamento da retina.

A causa mais comum é pela formação de rupturas na retina que criam uma solução de continuidade neste tecido e possibilita a infiltração de líquido sob a retina e assim o deslocamento. Essa causa é chamada de regmatogênica.
Essas rupturas evoluem de degenerações periféricas na retina e é mais frequente nos olhos míopes ou pós traumas contusos.

Os sintomas iniciais dos descolamentos de retina são aparecimento de flashes de luzes e moscas volantes. Evoluem para mancha no campo de visão e depois pra embaçamento severo.

O tratamento das roturas retinianas ou as degenerações periféricas são feitas por laser de argônio ou fotocoagulação de retina. O tratamento pro descolamento de retina regmatogênico é cirúrgico e deve ser com brevidade.

Existem outros tipos de descolamento de retina menos frequentes, os tracionais (evolução da retinopatia diabética) e os exsudativos (doenças inflamatórias ou tumorais). O exame periódico dos olhos pode prevenir essa doença e o exame sob dilatação é solicitado para correto exame da retina, quando necessário.

Estrabismo tem cura?

Estrabismo é um desvio ocular que ocorre quando um dos olhos se encontra em posição adequada enquanto o outro se encontra desviado, podendo ser para cima, baixo ou paro os lados. Na maioria dos casos o estrabismo é ocasionado graças a uma baixa divisão no olho que foi desviado. É comum crianças nascerem com um olho desviado e esse fator pode servir como alerta de que este olho não esteja enxergando direito.

O que causa?
Geralmente são patologias diferentes, em crianças é uma visão baixa por uma variedade de fatores, até mesmo um tumor ocular pode vir a desenvolver o estrabismo. Por isso é realmente muito importante levar a criança a um oftalmologista logo no início da percepção dos sintomas.

Nos adultos o estrabismo é causado na maioria dos casos por uma diferença de acuidade visual. A divisão entre um olho e outro. Um olho enxerga de maneira adequada e o outro olho não e caso não tenha sido corrigido com óculos ou com lente de contato, apresenta um desvio. É como se o organismo colocasse um dos olhos em stand-by, então ele desvia para dentro ou pra fora.

Tem tratamento?
Sim. O tratamento para crianças é muito diferente do tratamento para adultos. O tratamento infantil geralmente é feito com óculos para corrigir o grau que a criança apresenta e depois disso, costuma-se iniciar o tratamento com oclusão, que é o tampão no olho. O tampão é útil ao estimular a melhora do olho que se encontra prejudicado. Então o médico oftalmologista apresenta um programa de uso do tampão adequado para cada quadro. Na maioria das vezes com a utilização por horas ininterruptas, diminuindo gradativamente com o avanço do tratamento para que a visão se iguale entre os dois olhos.

O acompanhamento periódico do profissional oftalmologista é importantíssimo para que a visão possa voltar a se desenvolver.

No caso de estrabismo nos adultos, o tratamento é feito através de uma cirurgia que reposiciona o olho afetado.

Para todos os sintomas e casos, é indicado que o paciente procure tratamento oftalmológico.

O que é Astigmatismo?

O astigmatismo é caracterizado pela formação de imagem em vários focos que acabam se formando em eixos separados e é identificado através de uma imperfeição comum e leve na curvatura do olho. A superfície frontal do olho é a responsável pela maior parte do poder de foco, denominada córnea. Após a córnea, temos o cristalino, lente que fica após a iris no interior do olho.

A córnea saudável tem uma superfície curva, como uma bola de futebol. O astigmatismo ocorre quando uma lente ou córnea não se encontram em formato simétrico, sendo na maior parte dos casos mais ovalada, isto faz com que a luz percorra vários pontos da retina ao invés de se focar em um ponto só. Graças a isso, as pessoas que tem astigmatismo podem ter a visão borrada ou distorcida.
O astigmatismo na maior parte dos seus casos, está associado com outros problemas de refração, como a miopia e a hipermetropia. A condição também pode aumentar gradativamente devido à idade.

QUAIS OS SINTOMAS?
– Fotofobia (sensibilidade a luz).
– Dificuldade de leitura.
– Impossibilidade de ler letras pequenas.
– Visão dupla.
– Incapacidade de ver de longe e de perto sem forçar os olhos.

QUAIS AS CAUSAS?
É causado quando o formato da córnea ou do cristalino são irregulares. A condição é hereditária. O astigmatismo ligeiro pode se desenvolver com o passar dos anos, graças à alteração da curvatura da córnea, causada pelas inumeráveis piscadas diárias que damos.

EXISTE CURA?
O astigmatismo pode ser tratado e até mesmo corrigido pelo uso de óculos ou lentes de contato. Também é possível trabalha-lo com correção cirúrgica, através do tratamento com laser ou até mesmo operando com lentes intra-oculares.

Não existe método caseiro seguro de se tratar o astigmatismo, para todo e qualquer tratamento, busque um profissional especializado.

O que é Ambliopia?

A ambliopia, também conhecida como “doença do olho preguiçoso” é uma alteração no desenvolvimento normal da visão. Costuma ser mais recorrente em crianças e bebês, porém, não é uma exclusividade infantil, podendo também atingir os adultos.

Em alguns casos a condição pode ser visível, pois um dos olhos apresenta um desalinhamento em comparação ao outro. Porém, nem sempre a posição turva serve de sinal, pois a condição tem mais de um tipo.

Há dois tipos mais comuns de Ambliopia, sendo eles:

Tipo 1 – Ambliopia anisometrópica:
Ocorre quando a visão de um olho se difere da do outro. Em muitos casos é causada por uma diferença notável na prescrição de óculos. Pode ser desenvolvida por um olho, pelo mesmo ter mais miopia ou hipermetropia que o outro, graças a diferenças frequentemente relacionadas ao astigmatismo. Na maioria dos casos, a ambliopia anisometrópica não costuma apresentar sinais visíveis.

Tipo 2 – Ambliopia estrabísmica:
É a ambliopia visível, pois um dos olhos apresenta um desalinhamento em relação ao outro.
A ambliopia é causada na maioria dos casos quando o cérebro acaba cuidando de um olho mais que o outro, como se o mesmo tivesse um favorito. Essa tendência cerebral pode deixar um olho mais fraco e com a visão reduzida, além de nos deixar com mais chances de contrair alguma doença.

Mas existe prevenção?
Podemos diminuir as chances de que a ambliopia se manifeste na infância. Pra isso, crianças com menos de seis anos devem fazer um exame oftalmológico abrangente. Não existem outras medidas preventivas que possam diminuir as probabilidades de adquirir ambliopia. Porém, é possível detectar a condição em seus primeiros passos, para assim adquirir resultados mais favoráveis, caso seja feita uma triagem ampla de visão rotineiramente.

A ambliopia não é transmissível e tem cura, desde que haja a realização de tratamento adequado.

Glaucoma: O que é e como tratar

Trata-se de uma doença na qual há uma lesão irreversível do nervo óptico, sendo o maior fator de risco o aumento da pressão intraocular. Essa lesão do nervo é lenta, geralmente sem sintomas. Não há dor, os olhos não ficam vermelhos e não há visão turva. Quando há percepção de visão embaçada, geralmente a lesão encontra-se em fase avançada.

A suspeita de glaucoma é feita em consulta oftalmológica e, muitas vezes, exames complementares serão necessários para concluir o diagnóstico.

Alguns fatores de risco devem ser levados em consideração. História familiar de glaucoma, idade acima de 40 anos, Diabetes, miopia, raça negra.

O tratamento do glaucoma é feito geralmente com o uso de colírios. São medicamentos que têm o intuito de diminuir a pressão intraocular. Existe ainda a possibilidade de laser e cirurgia. O médico oftalmologista indicará a melhor forma de tratamento.

O grande problema do glaucoma é o fato ser uma doença na qual a lesão é irreversível. Todo o tratamento tem o objetivo de estacionar a progressão da doença. A lesão do nervo óptico já causada pelo glaucoma não tem reversão. A cirurgia não tem o intuito de devolver a visão ao paciente ou reverter o que já foi danificado. A cirurgia tem o intuito de diminuir a pressão intraocular, assim como os colírios. A cirurgia é indicada quando os colírios não conseguem diminuir a pressão intraocular o suficiente para não haver mais a progressão do glaucoma.

ENTENDENDO A RETINOPATIA DIABÉTICA

A retinopatia diabética é uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, podendo levar a cegueira. Pacientes que tem descontrole da glicemia ou alguns anos da doença são os principais alvos dessa complicação do Diabetes Mellitus. Quando o diabetes não está controlado, a hiperglicemia desencadeia diversas alterações no organismo, sendo uma delas a disfunção dos vasos da retina.

A Retinopatia Diabética tem dois diferentes estágios, sendo a “proliferativa” e a “não proliferativa”.

Infografico Retinopatia Diabetica

RETINOPATIA DIABÉTICA NÃO PROLIFERATIVA

A Retinopatia Diabética Não Proliferativa (RDNP) é o estágio inicial da doença. Ela é caracterizada pela presença de microaneurismas, que são pequenas áreas de dilatação dos vasos no fundo do olho. Podem causar hemorragia, vasos sanguíneos obstruídos, além de vazamento de líquido na retina, que pode levar ao Edema de Mácula Diabético. Alguns pacientes manifestam a forma moderada da RDNP e podem não demonstrar nenhum sintoma visual.

O tratamento a laser é indicado quando o quadro encontra-se com Retinopatia Não Proliferativa com edema macular (acúmulo de líquido na mácula; edema macular é a principal causa de cegueira em pessoas com diabetes) ou na Forma Proliferativa.

RETINOPATIA DIABÉTICA PROLIFERATIVA

A Retinopatia Diabética Proliferativa é considerada o estágio mais avançado da doença. Esta etapa é caracterizada pelo surgimento de novos vasos sanguíneos frágeis e defeituosos (conhecidos como neovasos) na superfície da retina. A causa principal do surgimento dos neovasos se dá pela oclusão dos vasos sanguíneos da retina, o que chamamos de “isquemia” que gera um impedimento de fluxo sanguíneo de forma adequada.

Os neovasos não causam perda de visão ou qualquer outro sintoma. Porém, podem se romper e liberar sangue, causando perda de visão grave. Os neovasos costumam ser acompanhados de uma espécia de cicatriz (tecido cicatricial), o qual pode ter uma contração que pode levar a outra gravíssima complicação, denominada deslocamento de retina e que pode levar a cegueira.

Entre as causas para a perda de visão na Retinopatia Diabética Proliferativa, além do deslocamento de retina estão algumas outras complicações como hemorragia vítrea e glaucoma neovascular.

O exame anual com o oftalmologista, acompanhado de exame de fundo de olho, detecta a doença. Ela tem tratamento e evita sequelas e a cegueira, mas quanto antes o diagnóstico melhor a chance de sucesso do tratamento.

Catarata: O que é, diagnóstico e tratamento.

Trata-se de um processo de opacificação do cristalino, lente natural dos olhos localizada atrás da íris. Esse processo de opacificação é lento e a visão torna-se turva ou com uma sensação de “sujeira” nos óculos. Em casos avançados, pode levar à cegueira reversível.

O principal fator de risco é a idade. Geralmente o aparecimento da catarata ocorre na faixa etária dos 60 anos. Isso não quer dizer que seja necessário tratamento assim que começa a opacificação do cristalino. Outros fatores como uso de medicamentos, trauma ocular, inflamações oculares e Diabetes são causadores de catarata.

O diagnóstico é feito na consulta oftalmológica básica. Exames complementares podem ser solicitados para uma melhor avaliação ocular e, se houver, diagnosticar uma possível doença ocular pré existente.

O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia. Com os avanços técnicos, a cirurgia tornou-se rápida, mais segura e eficaz. O Tempo cirúrgico, em média, é de 10-15 minutos, com índice de sucesso em torno de 98% segundo a literatura médica. A técnica cirúrgica utilizada é a Facoemulsificação com implante de uma lente intraocular, com anestesia tópica (colírio anestésico) e uma sedação. Não há necessidade de internação e o paciente retorna para casa logo após o término da cirurgia e sem os efeitos da sedação. Geralmente não há a necessidade de pontos e curativos. Colírios no pós operatório serão utilizados de acordo com o critério médico.

A visão torna-se mais clara já nas primeiras horas após a cirurgia e, com os passar dos dias, a nitidez torna-se cada vez maior. Poucas restrições são recomendadas no pós operatório, sendo a principal não apertar nem coçar o olho operado.