A ambliopia, também conhecida como “doença do olho preguiçoso” é uma alteração no desenvolvimento normal da visão. Costuma ser mais recorrente em crianças e bebês, porém, não é uma exclusividade infantil, podendo também atingir os adultos.
Em alguns casos a condição pode ser visível, pois um dos olhos apresenta um desalinhamento em comparação ao outro. Porém, nem sempre a posição turva serve de sinal, pois a condição tem mais de um tipo.
Há dois tipos mais comuns de Ambliopia, sendo eles:
Tipo 1 – Ambliopia anisometrópica:
Ocorre quando a visão de um olho se difere da do outro. Em muitos casos é causada por uma diferença notável na prescrição de óculos. Pode ser desenvolvida por um olho, pelo mesmo ter mais miopia ou hipermetropia que o outro, graças a diferenças frequentemente relacionadas ao astigmatismo. Na maioria dos casos, a ambliopia anisometrópica não costuma apresentar sinais visíveis.
Tipo 2 – Ambliopia estrabísmica:
É a ambliopia visível, pois um dos olhos apresenta um desalinhamento em relação ao outro.
A ambliopia é causada na maioria dos casos quando o cérebro acaba cuidando de um olho mais que o outro, como se o mesmo tivesse um favorito. Essa tendência cerebral pode deixar um olho mais fraco e com a visão reduzida, além de nos deixar com mais chances de contrair alguma doença.
Mas existe prevenção?
Podemos diminuir as chances de que a ambliopia se manifeste na infância. Pra isso, crianças com menos de seis anos devem fazer um exame oftalmológico abrangente. Não existem outras medidas preventivas que possam diminuir as probabilidades de adquirir ambliopia. Porém, é possível detectar a condição em seus primeiros passos, para assim adquirir resultados mais favoráveis, caso seja feita uma triagem ampla de visão rotineiramente.
A ambliopia não é transmissível e tem cura, desde que haja a realização de tratamento adequado.