Síndrome da visão de computador

A síndrome da visão de computador (abreviada com “CVS”, do inglês “Computer Vision Syndrome”) é uma condição resultada do foco dos olhos em uma tela luminosa (monitores, aparelhos de televisão, Smartphones) por longos períodos.

Isso ocorre porque após ficarmos continuamente focados em uma tela, temos a diminuição automática de um terço do número de piscadas por minuto devido a atenção que dedicamos.

Outros fatores contribuem como posturas incorretas, ventilador direcionado ao rosto e o uso de ar-condicionado que acaba ressecando o ar podem vir a agravar a CVS e os seus sintomas. Além disso a luminosidade em excesso faz com que nossas pupilas se fechem e provoca excesso de esforço muscular e sonolência.

O número de pacientes que se queixam com oftalmologistas por sentirem os sintomas da CVS vem aumentando muito com o decorrer do tempo e por isso é muito importante que as pessoas se conscientizem sobre essa situação.

Os sintomas que apontam a síndrome geralmente são: Vista cansada, vermelhidão e irritação, dores de cabeça, lacrimejamento, coceira, fotofobia, sensação de secura nos olhos, dificuldade de focar a visão, alteração das cores na vista, visão embaçada e dupla.

Para evitar a CVS é indicado que o paciente:
– Evite ficar diante da tela por um período maior a duas horas;
– Dê preferência as telas de LCD;
– Lembre-se de piscar constantemente;
– Procure manter uma postura ideal, mantendo os pés no chão;
– Utilize o monitor posicionado na altura máxima da linha de visão;
– Mantenha de 50 a 65 centímetros de distância da tela;
– Aumente a resolução de tela;
– Faça pequenos intervalos para reduzir o estresse visual;
– Utilize lágrimas artificiais para auxiliar a lubrificação dos olhos quando houver ar-condicionado no ambiente;
– Evite que luzes externas façam reflexo nas telas (como a luz de lâmpadas ou do Sol);
– Faça a limpeza da tela constantemente, pois o monitor acaba atraindo mais pó por produzir estática o que dificulta a visão;
– Busque descansar a visão ficando com os olhos fechados ou visualizando o horizonte após o uso.

Além dos cuidados citados, é indicado que o paciente busque tratamento com acompanhamento do médico oftalmologista que poderá indicar lentes para corrigir a visão e colírios especiais para evitar o ressecamento.

Caso a síndrome não seja tratada de forma adequada, o paciente poderá desenvolver quadros mais graves como a presbiopia que normalmente surge nos primeiros anos da terceira idade, mas pode ser antecipada devido ao uso excessivo do computador.

Como se prevenir aos riscos oferecidos à visão em dias chuvosos

O mês de março é marcado por três coisas diferentes, sendo elas: A campanha de conscientização sobre saúde ocular chamada de “Março Verde”, o fim do verão (que ocorrerá no dia 20 deste mês) e também por ser um dos meses mais chuvosos do ano.

Você sabe quais são os riscos que os tempos chuvosos oferecem para sua saúde ocular e quais são os cuidados necessários para prevenção nessas épocas?

RISCOS
Os riscos mais presentes nesses períodos são doenças que costumam ter maior proliferação nessas épocas, como conjuntivite, leptospirose, hepatite A e dengue.

No caso da conjuntivite bacteriana, se o paciente não receber o tratamento adequado, ela pode evoluir para uma úlcera de córnea e pode até mesmo vir a causar a perda de visão.

A leptospirose por sua vez, além de causar vermelhidão, pode vir a agravar outros problemas oculares do paciente e até mesmo levá-lo a óbito.

A dengue também pode vir a causar graves distúrbios oculares que muitas vezes nem são percebidos, podendo afetar o revestimento interno dos olhos, coroide e a retina e nos casos de dengue hemorrágica existe a possibilidade que ocorra hemorragia da retina.

COMO PREVENIR
– Evite locais fechados e aglomerados;
– Lave as mãos com frequência utilizando água e sabão. Quando não for possível, utilize álcool em gel;
– Evite tocar e coçar os olhos. As mãos representam o principal veículo de transmissão de doenças e bactérias, mesmo que tenha certeza que elas estão limpas, evite o contato;
– Utilize lenços descartáveis para evitar contaminações;
– Não faça uso de colírios sem receber a recomendação médica;
– Não compartilhe fronhas, toalhas, óculos escuros, maquiagem e colírio.

Em casos de desconfortos visuais é recomendado que seja marcada uma consulta com o médico oftalmologista, caso o desconforto supere o período de dez dias, a visita ao profissional deverá ser feita com urgência.

Lentes de contato esclerais: Qual a diferença?

As lentes esclerais são lentes de contato com um tamanho maior que as comuns, sendo feitas desta forma para que encontrem apoio na esclera, diferentemente das lentes usais que tem como maior apoio a periferia da córnea.

Geralmente as lentes esclerais são mais perceptíveis para terceiros que as lentes usuais, já que a sua borda abrange um espaço maior, fazendo com que elas ganhem maior destaque.

Olho Lente

As lentes esclerais foram desenvolvidas para auxiliar a visão de pacientes que possuem córneas irregulares, ceratoplastias penetrantes, degeneração marginal pelúcida e principalmente o ceratocone.

Costumam ser utilizadas como alternativa para pessoas que sentem dificuldade em se adaptar as lentes usuais e que não encontram resultados favoráveis com lentes gelatinosas utilizadas para pacientes com ceratocone.

O espaço entre a lente escleral e a córnea é ocupado pelo filme lacrimal, o que auxilia na adaptação e faz com que a utilização seja mais confortável, até mesmo para pessoas que possuem alto grau de sensibilidade.

Caso você utilize lentes esclerais é muito importante que:
– Não utilize a lente além do período de 12 horas;
– Utilize produtos de limpeza para lentes. O mais indicado dentre os oftalmologistas costuma ser o “Boston Simplus” que possui textura mais viscosa, oferece a limpeza necessária, além de preservar a lubrificação por até 12 horas. É importante ressaltar que esse produto não é indicado para todos os tipos de pacientes, em caso de dúvidas, fale com seu médico oftalmologista;
– Evite utilizar soros fisiológicos de tamanho grande, pois o indicado é que os mesmos sejam descartados após trinta dias de uso para evitar contaminações.
– Mantenha o estojo de armazenamento sempre limpo e seco. Para diminuir as chances de contaminação, é indicado que o paciente o coloque em água fervente ao menos uma vez por semana.
– Evite utilizar as mãos tanto na hora de colocar quanto na hora de retirar as lentes. Para essa tarefa existem ventosas apropriadas que costumam vir de brinde quando as lentes são adquiridas. Utilize a maior na hora de colocar a lente e a menor na hora de retirar.
– Evite colocar a ventosa na parte do meio do olho na hora de retirar a lente. Essa ação pode gerar uma pressão que pode vir a prejudicar tanto a córnea quanto a lente.
– Utilize colírios lubrificantes em dias secos. Para saber o melhor para o seu caso, pergunte ao seu médico oftalmologista.

Os pacientes que utilizam lentes esclerais e alcançam uma boa adaptação com as mesmas, acabam por afastar a necessidade do transplante de córnea.

Março Verde: Abrace essa ideia!

Você já ouviu falar no novembro Azul e no outubro Rosa que servem para alertar a sociedade sobre determinadas áreas da saúde, mas e o março Verde, você conhece?

O Março Verde faz parte da Campanha de Conscientização em Saúde Visual criada pelo Conselho de Brasileiro de Óptica e Optometria (CBOO) em junção com o World Council of Optometry (WCO) e a Asociación Latinoamericana de Optometría y Ópitca (ALDOO), visando alertar as pessoas sobre o cuidado exigido para manter uma boa saúde ocular.

A cor verde foi escolhida para simbolizar a saúde, já o mês de março foi escolhido porque no dia 23 deste mês é celebrado o Dia Mundial da Optometria.

Essa campanha se faz importantíssima porque de acordo com a CBOO e a WCO, a situação do Brasil em relação a saúde visual é alarmante. São quase 100 milhões de brasileiros que possuem ou passaram a desenvolver problemas com a saúde ocular, dentre eles, 6 milhões são crianças em idade escolar.

Vale ressaltar que na fase da infância o cuidado com a visão deve ser dobrado, pois a saúde ocular afetada gera dificuldades de aprendizado e desenvolvimento. Estima-se que 80% do nosso aprendizado em fase escolar é realizado através dos olhos.

Além disso, uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que 80% dos casos de perca total da visão que ocorrem no Brasil poderiam ter sido evitados, caso tivessem recebido o tratamento adequado.

Embora seja muito dito a importância que sejam feitas consultas periódicas com o médico oftalmologistas ao menos uma vez por ano, muitos pacientes deixam para procurar esse especialista apenas quando sentem algum desconforto visual.

Para uma saúde visual bem cuidada no caso dos bebês, é fundamental que o teste do olhinho seja feito antes dos 45 dias de vida, sendo repetido quando o bebê completar seis meses de vida e após isso, quando estiver com um ano.

As doenças que mais afetam os olhos dos brasileiros são:
– Catarata;
– Glaucoma;
– Conjuntivite;
– Retinopatia diabética;
– Degeneração macular relacionada a idade;
– Erros de refração como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

O Março Verde tem como maior função afirmar a importância de saúde visual para toda a população. Abrace essa ideia marcando uma consulta de rotina com o médico oftalmologista e incentivando as pessoas próximas de você a fazerem o mesmo.

Devemos cuidar da nossa saúde visual hoje para podermos enxergar melhor amanhã.

Os danos que o cigarro pode causar na visão

Que o cigarro faz mal à saúde, todos já sabem, inclusive os próprios fumantes. O tabagismo causa uma série de transtornos e possui em sua composição mais de quatro mil toxinas que afetam a saúde. Os fumantes não são as únicas pessoas prejudicadas por esse tipo de droga, as pessoas que estão em torno deles também são atingidas e podem sofrer avarias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está em oitavo lugar na classificação de número de fumantes, sendo onze milhões de homens e sete milhões de mulheres.

Os problemas causados pelo cigarro podem ser muitos, desde alergias a até mesmo alguns tipos de câncer. Os olhos também são afetados por esse vício e pedem atenção para que problemas sejam evitados.

COMO O CIGARRO AFETA OS OLHOS

O cigarro é o responsável pela principal causa de morte evitável segundo a OMS, o que faz com que o vício seja tratado como uma epidemia mundial. Mas como isso afeta os olhos?

Quando a fumaça é inalada, ela atinge todos os órgãos com substâncias nocivas, como plutônio, pesticidas, monóxido de carbono, cianeto de hidrogênio, níquel, cetonas, além de outros variados ingredientes que são prejudiciais à saúde.

Quando essas misturas atingem a região ocular, podem vir a causar muitos problemas. Algumas pessoas costumam defender o uso da droga dizendo que ela “só causa” irritação e vermelhidão, mas na verdade o tabagismo pode acarretar em consequências bem piores, como:

– Coceira;
– Alergias oculares;
– Alteração de lubrificação (olho seco);
– Degeneração macular;
– Queda de pálpebras;
– Catarata.

Algumas dessas avarias podem até mesmo causar a perca permanente de visão e atingem também os fumantes passivos e por isso é pedido por muitos que as embalagens também demonstrem esses riscos.

Caso você seja ou tenha sido fumante, é importante que busque um médico oftalmologista para que o mesmo faça exames e avaliações da sua visão. Os malefícios causados pelo cigarro podem vir a aparecer mesmo após anos de abstinência.

Entre em contato conosco e marque uma consulta. A OftalmoSantos possui profissionais qualificados para sanar as suas dúvidas e para tratar problemas oculares relacionados ao tabagismo.

Maquiagem vencida pode fazer mal aos olhos?

O carnaval está logo aí e nessa época do ano é muito comum que as pessoas se pintem e se maquiem para curtir a festividade com muita cor e brilho. Por se tratar de uma ocasião em que as pessoas costumam utilizar roupas e maquiagens exuberantes, é comum que acabemos fazendo a utilização de determinadas maquiagens apenas nessa ocasião e após isso, acabamos as guardando para utilizá-las somente no ano posterior.

Quando fazemos isso, algumas maquiagens que foram estocadas acabam ultrapassando o seu prazo de validade. Mas utilizá-las após esse período pode ser prejudicial aos olhos?

Sim. Após o prazo de validade ser vencido, nossos olhos correm risco se a maquiagem for utilizada. Isso ocorre porque o prazo de validade dos cosméticos é baseado em testes dermatológicos que são feitos para evitar que o produto cause riscos a saúde. Para evitar complicações e evitar o gasto desnecessário de dinheiro é necessário que tenhamos cuidado ao tempo de uso de todo e qualquer cosmético.

Quando o prazo de validade é atingido os conservantes já não funcionam mais, fazendo com que o produto fique suscetível a contaminação de fungos e bactérias.

Outro ponto importante a ser mensurado, é o fato de não ser recomendado que guardemos maquiagem no banheiro. O calor e a umidade presentes no cômodo podem fazer com que o produto se estrague com mais rapidez e facilidade. O indicado é que a necessaire seja guardada em local seco, arejado e preferencialmente escuro. Retire-o desse local protegido apenas nos momentos em que for fazer a utilização da maquiagem.

RISCOS DA UTILIZAÇÃO DA MAQUIAGEM VENCIDA

Utilizar maquiagem vencida pode trazer consequências como descamação, coceira, infecções e até mesmo acne. No caso de produtos para os olhos é necessário que haja ainda mais cuidado e atenção com o prazo de validade.

Algumas substâncias quando entram em contato com os olhos, atingem a conjuntiva (membrana que reveste a superfície ocular) e poder ser absorvidas pelo organismo do paciente. A partir deste momento elas entram em circulação sanguínea e podem causar problemas sérios além de desconfortos.

As maquiagens feitas para boca e olhos costumam ter um prazo de validade menor, isso porque essas são regiões propícias à contaminação.

As maquiagens contaminadas ou vencidas nessas regiões podem vir a trazer riscos, como:
– Conjuntivite;
– Pálpebra descamada;
– Blefarite.

A blefarite é uma doença que causa coceira, vermelhidão, ardência e sensação de areia na vista. Caso não receba o tratamento devido, a blefarite pode afetar a córnea e os tecidos oculares.

Precauções devem ser tomadas com as maquiagens mesmo antes que seu período de validade seja atingido, como lavar pincéis e aplicadores constantemente, pois o acúmulo de produtos nas cerdas aumenta a possibilidade de proliferação de micro-organismos.

EVITE A UTILIZAÇÃO APÓS O PRAZO DE VALIDADE SER ATINGIDO

Algumas maquiagens podem até permanecer com uma boa aparência após ultrapassarem o prazo de validade, mas ainda assim o seu uso é arriscado e deve ser evitado. Caso a validade tenha sido ultrapassada, a garantia do fabricante não existe mais, ou seja, ela não irá se responsabilizar por nenhuma avaria ocorrida com o consumidor.

Caso ocorra alguma alergia, é importante que o uso dos produtos seja suspenso imediatamente e caso o paciente utilize lentes de contato, elas deverão ser dispensadas até que a avaria seja tratada.

Na OftalmoSantos temos profissionais qualificados para realizarem uma avaliação e indicação do melhor tratamento para problemas causados por uso indevido de produtos para a área dos olhos, sejam eles vencidos ou contaminados

Como prestar primeiros socorros oculares

Por mais que tentemos evitar, acidentes tendem a acontecer sem que a gente espere e por isso, todos devemos estar prontos a prestar os primeiros socorros quando necessário. Mas no caso de um acidente atingir os olhos de alguém próximo, você saberia como lidar e ajudar a pessoa de maneira adequada?

No caso de pessoas que tiveram algum trauma na região dos olhos os primeiros socorros são fundamentais para diminuir as chances de haverem grandes avarias causadas pelo incidente. Porém, existe mais um tipo de incidente que pode vir a atingir os olhos, segue uma lista de indicações para o que fazer em cada tipo de caso:

DANOS POR RESQUÍCIOS
Em casos de danos causados por destroços como por exemplo: Uma queda abrupta com materiais ou um acidente de carro que quebra o pára-brisas fazendo com que pequenos cacos de vidro atinjam os olhos, é muito importante que não haja a tentativa de remover os fragmentos que vierem a atingir o olho.

A manipulação direta na tentativa de retirar partículas pode vir a contaminar, arranhar ou até mesmo perfurar a córnea, o que pode trazer danos permanentes a visão. É fundamental que um médico oftalmologista seja procurado com urgência para que o paciente possa passar pelo procedimento adequado.

Caso a pessoa faça a utilização de lentes de contato, não tente retirá-las sozinho. A lente pode estar servindo como um escudo protetor de contato direto dos resquícios com os olhos.

CORPO ESTRANHO

Caso o trauma seja causado por um corpo estranho como poeira, areia, ciscos ou até mesmo um fio de cílios adentrando a superfície ocular, é recomendado que o paciente pisque os olhos de maneira repetida para estimular o lacrimejamento, fazendo assim com que a partícula se desloque até o canto externo da pálpebra para que seja retirada.

PRODUTO QUÍMICO

Caso alguma substância ou produto químico entre em contato com os olhos o indicado é lavá-lo imediatamente com água corrente, para assim minimizar o efeito do agente.

Caso a pessoa acidentada faça a utilização de lentes de contato, é importante que as mesmas sejam retiradas para garantir assim uma lavagem mais efetiva.

BUSQUE UM OFTALMOLOGISTA COM URGÊNCIA!

Caso ocorra algum acidente com traumatismo ocular, é importantíssimo que a ajuda médica seja buscada com urgência, mesmo que de início não se perceba dor ou comprometimento da visão. Com auxílio do médico oftalmologista, qualquer avaria poderá ser detectada, diagnosticada e receberá o tratamento adequado.

Em casos de dúvidas ou suspeitas, entre em contato conosco e marque uma consulta na OftalmoSantos. Contamos com profissionais qualificados que irão realizar os exames adequados e atuarão com a intervenção necessária para remoção segura de resquícios, além de tratarmos corretamente os traumas causados por contato com produtos químicos ou a irritação causada por corpo estranho.

Herpes Ocular: você sabe o que é?

A saúde dos olhos exige atenção e cuidados constantes, pois assim como os outros órgãos do corpo, os olhos também são afetados por doenças que não são genéticas, mas também aquelas causadas por vírus e bactérias, que por sua vez podem vir a causar infeções.

Uma das doenças causadas por vírus e bactérias que podem vir a atingir os olhos, é a herpes ocular. Essa infecção é causada pelo mesmo vírus do herpes labial, conhecido como “HSV”. Esse vírus se hospeda em uma terminação nervosa e fica ali inativo por um período até o momento de se manifestar. Quando o vírus se manifesta nos lábios e na pele, o diagnóstico se torna rápido e simples. Mas quando atinge os olhos, a doença não é identificada facilmente, podendo até mesmo ter um tratamento indevido o que oferece risco do paciente perder a visão.

Casos como esse podem ocorrer porque existem dois de herpes ocular, sendo:
– Herpes simples: A mesma que causa a herpes labial e pode ser passada por contato direto.
– Herpes Zoster: Causada pelo mesmo vírus da catapora. Existem casos de pacientes contaminados na infância que só tiveram a manifestação da doença na fase adulta.

QUEM PODE TER A HERPES OCULAR?
Pessoas que já foram infectadas em algum período da vida, porém, o vírus que está hospedado na raiz nervosa pode ficar ali por longos períodos de forma silenciosa. Sendo assim, a presença do vírus não garante a manifestação da doença.
Alguns fatores de risco podem fazer com que a doença se manifeste, sendo eles: estresse físico e emocional, imunidade baixa, traumas, viroses, exposição excessiva ao sol, avarias odontológicas e a AIDS.

SINTOMAS
Na maioria dos casos a doença costuma se manifestar em apenas um dos olhos, tendo os seguintes sintomas:
– Vermelhidão no olho (principalmente em torno da córnea);
– Dor nos olhos (moderada ou intensa);
– Visão embaçada;
– Sensibilidade à luz;
– Lacrimejamento;
– Inchaço;
– Ardência;
– Excesso de sangue;
– Sensação de corpo estranho nos olhos.

Também é possível que surjam erupções nas pálpebras e sinais que aparentam ser de conjuntivite. É importante mensurar que os sintomas do herpes ocular podem variar de organismo para organismo, dependendo também da parte do olho que foi afetada e do desenvolvimento da doença em cada paciente.

FORMAS DE CONTAMINAÇÃO
O herpes ocular é contagioso e a sua contaminação ocorre através do contato com a pessoa que possui o vírus ativo. Sendo assim, através de lesões existentes nos lábios, rosto, saliva e na troca de produtos contaminados como óculos e maquiagem. Existe também a possibilidade de se transmitir a doença para o outro olho.

A doença em si não é grave, desde que receba o tratamento devido desde o início de sua manifestação. Quando o paciente já teve manifestação de herpes, é importante adotar determinadas medidas de prevenção para diminuir as chances de contágio, como:
– Evitar ao máximo dividir produtos de higiene pessoal;
– Evitar contato com objetos utilizados por pessoas infectadas;
– Manter as mãos higienizadas frequentemente;
– Evitar o contato das mãos com os olhos;
– Ter cuidado e atenção ao higienizar as lentes de contato.

TRATAMENTOS
O tratamento para herpes ocular costuma ser feito com pomadas, remédios de via oral e colírios anti-inflamatórios. Porém, o tratamento deve ser apropriado as necessidades do paciente, sendo assim, qualquer medicação só poderá ser utilizada após orientação médica. Exames podem ser solicitados para evidenciar o real tipo do vírus.
Após o paciente ser diagnosticado, é importantíssimo que comece um tratamento de imediato para anular os desconfortos causados pela infecção. Os remédios irão suavizar os sintomas do herpes, mas ainda assim, não chegam a eliminar o vírus.

Caso tenha dúvidas sobre a doença ou tenha detectado algum de seus sintomas, entre em contato conosco e marque uma consulta na OftalmoSantos.

O que é Retinoblastoma?

O Retinoblastoma é uma espécie de câncer raro que costuma surgir em um ou até mesmo nos dois olhos dos bebês. Caso a doença seja identificada precocemente, poderá ser tratada, sem que o paciente tenha sequelas.

No Brasil costumam surgir cerca de 400 casos de Retinoblastoma por ano, 90% dos casos atingem crianças com menos de cinco anos de idade. Pra evitar o agravamento da condição, é fundamental que os bebês façam o teste do olhinho logo na maternidade. Através deste teste será possível analisar se existe alguma modificação no olho que possa indicar um sinal da condição.

CAUSAS

A retina se desenvolve de maneira rápida nas fases iniciais da vida do bebê e costuma deixar de crescer depois disso. Porém, em alguns casos ela pode vir a continuar crescendo de maneira inadequada, o que pode vir a formar um Retinoblastoma.

Esse crescimento inadequado é causado por uma alteração genética que pode ser hereditária, porém, mutações aleatórias inesperadas também podem vir a causar a condição.

Caso um dos pais tenha sofrido com Retinoblastoma na infância, é fundamental que o caso seja informado ao obstetra para que o mesmo passe a informação ao pediatra. Com essa ação, o pediatra ficará mais atento e poderá identificar a condição de maneira precoce, o que facilitará o tratamento.

PRINCIPAIS SINTOMAS

Como dito acima, a melhor maneira de identificar o Retinoplastoma é através do teste do olhinho que deve ser feito após o nascimento do bebê.

Um dos principais sinais de alerta do Retinoblastoma é o brilho branco na pupila do olho (popularmente chamado de olho de gato), causado pelo reflexo da luz no tumor, podendo ser visto em fotos.

Porém, também é possível que alguns sintomas sejam identificados, como:

– Manchas brancas no centro do olho, principalmente em fotos com flash;

– Alteração da cor do olho;

– Estrabismo em apenas um ou nos dois olhos;

– Vermelhidão frequente no olho;

– Dificuldade de visão que causa dificuldade em agarrar objetos próximos.

Na maioria dos casos esses sintomas costumam surgir até os cinco anos de idade, porém, é muito comum que a condição seja notada no primeiro ano de vida do bebê, principalmente quando o caso afeta os dois olhos.

Além do teste do olhinho, o médico pediatra poderá vir a pedir um ultrassom do olho para que o diagnóstico seja mais preciso.

EXISTE TRATAMENTO?

O tratamento para o Retinoblastoma pode variar conforme o grau de seu desenvolvimento.

Dentre as opções de tratamento, estão:

– Enucleação;

– Termoterapia transpupilar;

– Crioterapia;

– Cirurgia a laser;

– Braquiterapia;

– Radioterapia externa;

– Quimioterapia.

Os objetivos principais dos tratamentos dos pacientes que possuem Retinoblastoma são a preservação da vida e da visão do paciente. Nos últimos anos a sobrevida de pacientes com Retinoblastoma tem melhorado bastante, graças aos avanços que possibilitam diagnósticos precoces.

Em casos de dúvidas ou de detecção de algum dos sintomas, o médico deverá ser consultado.

Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo: A diferença entre as condições.

É estimado que mais de 35 milhões de pessoas no Brasil sofram com ao menos um problema de visão. Dentre todos os problemas os mais comuns costumam ser a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. Mesmo esses problemas sendo tão comuns, muita gente ainda não entende ao certo as características de cada um e suas diferenças.

Essa informação é importantíssima para que possamos manter a saúde dos olhos, por isso é fundamental que saibamos a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo.

Para que as dúvidas sejam sanadas, fizemos uma lista com as características e diferenças de cada um desses quadros. É importante ressaltar que caso o paciente ainda tenha dúvidas, é fundamental que o médico oftalmologista seja procurado.

MIOPIA

A miopia faz com que o paciente tenha dificuldade para enxergar objetos em grande distância. Esse erro refrativo ocorre porque o olho possui uma curvatura muito acentuado ou até mesmo porque é mais longo que o normal.

Em decorrência disso a imagem é concebida antes da retina, fazendo com que a visão daquilo que está próximo não seja afetada da mesma forma.

Na maioria dos casos a miopia costuma ser hereditária, porém, os hábitos do paciente também podem trazer contribuições que desencadeiam a condição.

HIPERMETROPIA

Diferente da miopia, a hipermetropia trás dificuldade para que o paciente enxergue o que está próximo. Como o olho tem menos comprimento do que deveria, acaba fazendo com que a imagem seja formada atrás da retina.

Um dos sintomas mais comuns que afetam os pacientes com esse quadro é o fato da haver a necessidade de afastar objetos para que a visão seja mais clara, o que costuma causar grandes desconfortos.

A hipermetropia costuma ocorrer com frequência na infância, pois os olhos das crianças ainda estão se formando e por isso ainda não atingiram o tamanho adequado. Porém, nesse caso a condição acaba sendo temporária.

ASTIGMATISMO

Os problemas de visão causados pelo astigmatismo, parecem ser uma mistura da miopia e da hipermetropia, fazendo com que o paciente tenha dificuldade de enxergar tanto aquilo que está próximo quanto aquilo que está distante. Essa condição ocorre porque o formato da córnea não é globular de maneira perfeita, o que gera a chamada visão dupla.

Esse problema pode ser tanto natural, pois alguns pacientes já nascem com essa disfunção, como também pode ser adquirido no decorrer da vida, principalmente em casos de pessoas que já sofrem de condições associadas, como por exemplo o ceratocone.

Assim como a miopia e a hipermetropia, o astigmatismo pode vir a ser corrigido com cirurgia a laser. Também é possível tratar a condição com a utilização de lentes corretoras.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE AS CONDIÇÕES?

As três condições têm em comum o fato de serem erros refracionais causados pelo formato do olho do paciente e também o fato de poderem ser corrigidas com cirurgia a laser.

É comum que alguns pacientes tenham tanto miopia e astigmatismo em um dos olhos ou astigmatismo e hipermetropia. Já a miopia e a hipermetropia não podem afetar um mesmo paciente por serem causadas por condições contrárias.

É importante ressaltar que no caso do astigmatismo, o mal hábito de coçar os olhos pode vir a causar problemas irregulares. Com o avanço do ceratocone, é possível até mesmo que o paciente perca a visão, o que não costuma ocorrer com as outras duas condições.

Mesmo que as diferenças entre as condições pareçam fáceis de serem identificadas, apenas um médico oftalmologista poderá diagnosticar precisamente qual é a condição de cada paciente.